quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

os frutos da minha árvore


Infelizmente, já me morreram alguns familiares. Sempre que um se vai penso... caiu um de nós. Eu sinto como se a família fosse uma árvore cheia de frutos que, de quando em vez, vão caindo no chão e apodrecem, desaparecem. Esta minha árvore tem muitos ramos e é normal que custe mais quando os frutos que caem estão no mesmo ramo do que eu. Mas quando os que caem são do ramo ao lado, dói à mesma. Dói porque a árvore é a mesma. Ontem um dos frutos caiu. Não era do meu ramo mas era da minha árvore. E no caso deste fruto em particular fui eu que, em tempos, entreguei o anel que os uniu ao mesmo ramo até ontem.    

anemia perniciosa


Quem já me lê há uns bons pares de anos sabe que padeço de alguns males. Um deles é uma puta de uma gastrite autoimune. Desculpem as asneiras mas sempre que falo disto tenho que escrever asneiras, alivia-me. Passados estes anos, o caríssimo Dr. Ratilal já garantiu que o visito duas vezes por ano. Uma para a bela da endoscopia (sempre drogada) e a outra para analisar os resultados das biopsias que gentilmente recolhe das minhas entranhas. Levo uma injeção de Vitamina B12 a cada seis meses e tomo uma cápsula de ferro diariamente. O meu estômago não absorve a B12 e a Ferritina não anda lá nos píncaros, tenho portanto uma Anemia Perniciosa. Em conversa com a minha mãe e com outros dois amigos que se dizem entendidos em matérias dos produtos naturais, a conversa é sempre a mesma.

Ah e tal, devias deixar de comer isto ou passar a comer aquilo. Ou melhor, devias limpar o teu corpo com aqueloutro e ias ver que curavas essa gastrite autoimune num instante. 

Ah e claro, ter mais calma, não ter stress e fazer yoga. Sobre a yoga, falarei noutro post. Já sobre os remédios naturais e curas infalíveis, quero que pensem comigo. Então o meu gastrenterologista - Dr. Paulo Ratilal é médico, estudou anos a fio todas as doenças e curas possíveis para as doenças do sistema digestivo, vê tubos digestivos desde que acorda até que se deita, deve ser daqueles médicos que passam a vida a ler e a estudar sobre a matéria, é um médico reconhecido pelas suas boas práticas e aquilo que me diz é que a minha gastrite autoimune não tem cura (provavelmente já nasci assim) e a única coisa que precisamos de fazer é vigiá-la anualmente. Não me dá remédios para nada e quando lhe pergunto se há alguma coisa que eu possa fazer para minimizar o que quer que seja, a resposta é sempre a mesma: 
Não mude nada, faça a sua vida normal. 
Também já lhe perguntei se mais tarde ou mais cedo esta puta desta gastrite me poderá ceifar a vida. A resposta foi: 
Vamos vigiando. Tem mais propensão para desenvolver complicações mas por isso é que temos que ir vigiando. 

Sendo eu uma pessoa que acredita plenamente na ciência e na medicina, como é suposto eu dar ouvidos ou acatar aquilo que não é testado e que vem sei lá de onde? 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

cai neve


Ao que parece já há neve da boa. Eu dispenso. Desde que em 2004 fiz umas férias de neve em Andorra, disse a mim mesma que só voltava a essa macacada quando não houvesse uma alternativa melhor. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

acorda, pá


Tenho a mania de dizer que sou uma maria rapaz... mas hoje dei comigo a sonhar e a deslumbrar-me. Quase que senti o cheiro a algodão doce e rebuçados no ar. Depois soube o preço e senti-me dentro de uma banheira com leite azedo.  

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

sim... até sermos velhinhos


Quando tudo entre nós começou e, por mil e uma razões, sabíamos que não seria fácil, nem tão-pouco de um dia para o outro. Quando percebemos que o queríamos era estar um com o outro, olhámo-nos daquela nossa maneira, entrelaçámos as mãos com força, enchemos o peito de ar [e amor] e seguimos em frente. Um passo de cada vez, com calma e sempre com esta amizade imensa que temos um pelo outro. A saber cuidar. Temos momentos felizes e infelizes. Choramos mas também nos rimos a duplicar, a triplicar, a multiplicar. Contigo tenho [re]aprendido quase tudo o que sei. Parece estranho sentir isto porque estás na minha vida há tão pouco tempo, mas a verdade é que nos meus valores, nos meus pensamentos, nas minhas qualidades e nos meus defeitos, tu já estás como que entranhado em cada um deles. És parte de mim, no sentido mais profundo do significado destas palavras. É por isso que sim, é contigo que quero ficar até sermos velhinhos.     

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

aos fãs do feijão-verde - krisk


Sou absolutamente fã de feijão-verde. Por isso, aqui estou a partilhar a última maravilha que descobri esta tarde. Trata-se de um descascador de feijão-verde - Krisk Bean Slicer. Para além de tirar eficazmente aquelas fibrosas laterais, ainda corta em tiras fininhas. Mesmo como eu gosto. É top! Custou-me 3,45 Euros. Comprei aqui na mercearia do bairro e acho que também há na Vicrilana - Rua da Palma, 203 Lisboa, mas se não encontrarem podem mandar vir daqui.