sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

isto das princesas


Isto de ter uma filha traz ao de cima todas aquelas memórias de brincar com as bonecas. Eu sinto isso e uma grande parte das mães de meninas também. Dar banho, lavar o cabelo, pôr o creme naquelas pernocas gostosas e nas bochechinhas, escolher a roupa para dormir, para sair e para estar em casa, pentear o cabelo e no fim um toque cheiroso. Faz parte do nosso imaginário fazermos tudo isto a um boneco que mexe. Se ainda por cima for menina, tanto melhor. Apesar de adorar tudo o que escrevi antes, a parte das coroas e dos vestidos de princesa dão cabo de mim. Acho meio pateta ver miúdas vestidas de princesas, com tules rastejantes, purpurinas nas bochechas e coroas do chinês num dia normalíssimo de ir para a escola. Não gosto mesmo. No Carnaval, nas festinhas de aniversário temáticas, em casa a brincar, claro que sim. Fora isso, acho só tonto. Vem sempre aquele argumento ainda mais tonto do "Ah, mas é para a criança dar largas à imaginação. Temos que os deixar sonhar!". Pois eu, conservadora que sou nisto dos costumes, gosto que a minha filha saiba e possa estar em qualquer lugar e não pode nem poderá vestir o que lhe apetecer independentemente do sítio onde vá. A Luísa tem ainda 8 meses e não pede nada mas já sei que mais uns 2 aninhos e não me vai largar com isto das princesas... tenha eu paciência! 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

a girar por esta lisboa



Tenho sido uma adepta da Gira - Bicicletas de Lisboa. Adoro andar de bicicleta e a possibilidade de me deslocar na minha cidade de bicicleta é óptimo. Ainda por cima há umas biclas que são eléctricas, ou seja, nem uma gotinha de suor. Se há mil coisas para criticar? Sim, claro... Mas foquemo-nos no bom e o importante é dar valor ao que já temos. Com o tempo vai melhorar. Aliás... importante mesmo é que guiem com juízo, respeitem o próximo e usem capacete. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

super-mãe

Aqui com 1 mês... cabia inteirinha (e encolhida) no meu colo 💕

O tempo voa. Não há coisa mais cliché do que isto... mas quem disse que os clichés estão errados? Como é que a minha filha bonita já faz amanhã 5 meses? Woww. Assim fazendo um resumito. Até aos 3 meses e meio a Luísa não teve uma única maleita. Zero de nariz entupido, zero tosse, zero febre, zero chatices. Depois disso, fez-se à estrada e marchou para a creche e já teve direito a isso tudo. Mas sem exageros. Ficou 1 semana de molho e tem andado bem. A tosse mantém-me mas ao que percebi é coisa comum. Dizem-me lá da creche que lá para a Primavera a coisa melhora. A característica que melhor representa a minha cahopa é a simpatia. Lá sorrisos e simpatia é coisa que não lhe falta. Raio da miúda derrete-me o coração todos os dias. As noites são tranquilas, as rotinas começam a entrar nos eixos e até já está a dormir sozinha no seu quartinho. Custa-me mais a mim do que ela, claro. Valha-me o HelloBaby para acalmar o stress. É miúda de pouco choro e pouquíssimas birras, felizmente. Sobre o amamentar, foi possível até aos 4 meses mas desde as 4 semanas de vida dela que era conjugado com o suplemento. Não sofri com a amamentação mas 4 meses foi mais do que o bastante. A minha vida melhorou significativamente desde que deixei de amamentar, confesso. Se adorei estar grávida? Claro que não. Não tive stress nenhum durante a gravidez mas mesmo assim é muito limitativo. Como já aqui disse, se isto da gravidez se despachasse em 3 meses é que era. De facto, os três primeiros meses da Luísa e, acho que dos recém-nascidos em geral, são duros. Sai-nos literalmente do corpo. São horas e horas a fio em que só temos cabeça, tronco e membros para o bebé e isso esgota qualquer um. E claro, nem imagino como será com os recém-nascidos que têm alguns problemas. Nisso tive sorte. Mas também acho que as hormonas ajudam muito. Ajudam a aguentar a privação do sono, o cansaço nas costas, as dores de cabeça sem fim, etc. Ao contrário dos pais que não têm esta ajuda das hormonas. As mães têm que ser mais sensíveis neste aspecto. Divisão de tarefas, claro que sim... mas eles, os pais, não passaram pelo mesmo processo do que elas, as mães. Por alguma razão nós temos 40 semanas para nos prepararmos para o que aí vem. É natural e normal que para nós seja um pouquinho mais fácil. Eu sinto isso na pele. No geral e com calma, a minha vida tem começado a regressar ao normal. Claro que a minha agenda profissional é hoje mais restrita e parei de achar que sou a super-mulher que chego a todo o lado. Não chego. Nem quero. Mas sou, com certeza, uma super-mulher. Sou uma super-mãe. E adoro ser mãe. 😍

quarta-feira, 4 de julho de 2018

bem-vinda luísa


A nossa filha chegou no passado dia 16 Junho à tarde. Quase quase no limite das 40 semanas, quando eu achava que íamos começar a indução para parto normal, eis que o médico me avisa que a posição do colo do útero não ía deixar ser parto normal nem naquele dia nem daí a tantos outros. "Vamos para cesariana, Cláudia." Pumbas... estômago apertado mas de imediato "Vamos embora!". O marido tinha aproveitado para sair durante 15 minutos para almoçar e voltar para perto de mim, onde aliás, esteve o tempo todo. Foi nesses 15 minutos que o meu médico me anunciou o que iríamos fazer. Liguei ao marido e avisei que ía começar a rambóia. Dali segui para o bloco de partos, prepararam-me... fizeram-me esperar 30 minutos até à epidural (tinha bebido um Compal de Maçã à bruta há menos de 15 minutos e o anestesista quis esperar). Depois da espera, a pica nas costas, pernas dormentes e começou a maluquice. Puxa, repuxa e em menos de nada um corpinho virado de cabeça para baixo a chorar desalmadamente aparece no meu campo de visão direito. Era a minha filha. Caramba... como é que aquilo tudo estava aqui arrumado? E atenção, eram três quilos de gente com 47 cm mas mesmo assim pareceu-me enorme. O marido sempre ao meu lado, com os olhos absolutamente vidrados na miúda. De dentro da minha barriga até voltar para mim, esteve sempre debaixo do olho do pai. Estava tudo bem. Eu e ela passámos a ser 2 pessoas... separámo-nos da melhor maneira possível. Ela com saúde e eu, ainda que toda partida, estava bem. Estava lúcida (tenho sempre medo que as anestesias me levem a massa cinzenta!). Seguiram-se os 3 dias habituais de hospital e logo logo chegámos a nossa casa. Desde então temos vivido cada minuto com uma felicidade imensa, mesmo nas 18 noites em que não durmo mais de 3 horas seguidas. Ainda assim... vale tanto a pena. Bem-vinda Luísa, nossa Luísa.