Há coisas que realmente não se explicam. Só se conseguem sentir.
O problema é que nem sempre sentimos aquilo que queremos e quando assim é, a cabeça entra em colisão com o coração e o caldo entorna-se.
Não, não estou a falar de amor nem de paixão. Estou a falar de segurança interior e exterior.
Houve quem em tempos me perguntou:
"Pensas com o coração ou sentes com a cabeça?!"
Eu, definitivamente, sinto com a cabeça. É a minha melhor defesa contra as adversidades do dia-a-dia.
Mas nem sempre é assim tão linear. Quem me dera que fosse!
Mas de uma coisa eu tenho a certeza absoluta, quanto maior for o número de barreiras que ultrapasso, mais forte e menos tangível me torno.
Ainda assim, há que ter em conta que é bom passar por maus momentos para dar mais valor aos que são realmente bons.
Para os que julgam que este é um pensamento de frieza... enganem-se! Trata-se, a meu ver, de mais um mecanismo para manter o equilíbrio.
O restabelecimento vem com o tempo... Paciência!
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
o coração vs a cabeça
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