«Durante muitos anos foi assim, acordar com a alegria de vir trabalhar, dar o litro, fazer o impossível, sempre com prazer e de sorriso na cara, foi esta a minha segunda casa, a primeira, tantas vezes. A equipa composta e em campo, vivia-se 'um por todos e todos por um'... Mas tudo acabou!... Hoje acorda-se a custo e com o sentido de obrigação, entra-se de manhã à espera que rápido chegue o fim do dia, as semanas são todas iguais e custam mais a passar.
Há sempre alguém escondido à espera da altura ideal para pisar o próximo, ganhar pontos e subir na vida, no trabalho e na equipa, adopta-se o 'cada um por si' e o 'salve-se quem puder'. Aguenta, tens de trabalhar. É a vida, mas em resumo: podem tirar pessoas da miséria mas a miséria nas pessoas permanecerá.»
Diz ela e diz muito bem. Infelizmente.
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