Gosto destes escritos cheios de amor mas zero de lamechices. A Leididi escreve assim. E é uma delícia. Realço aqui meia-dúzia de coisas que me fizeram sorrir com o olhar.
«Estava tão feliz e foi assim feliz que te conheci.
Mandas-me canções que achas que vou gostar com declarações de amor inesperadas e dizes que estou cada vez mais bonita.
Eu fervo em pouca água e tu baixas logo o lume com calma e com calma dizes-me que vai correr tudo bem.
Poder ser eu sempre, sempre, sem inventar nada, sem disfarçar, sem ter medo que saias a correr, sem fingir que sou muito mais interessante do que sou.
(...) ajudas-me e não dizes nada.
Às vezes dizes coisas sobre mim que nem eu tinha pensado e tens razão (tens quase sempre) e eu sinto-me a pessoa mais importante do mundo. É isso: contigo, sinto-me a pessoa mais importante do mundo.»
E que sorte é ser a pessoa mais importante do mundo de alguém.
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