No início de novembro falei com os chefes e disse abertamente que aquilo que a empresa me estava a dar não era aquilo que eu melhor sabia fazer. Disse o que queria e foi-me dito que não. Poucos dias depois propus uma forma diferente de trabalhar. Também não era o pretendido. No dia a seguir e quase 8 anos depois de ter sido contratada, apresentei a minha carta de demissão. Saí no fim de dezembro. Desde então tenho um projeto meu. Trabalho a partir de casa. Tenho aquele tipo de trabalho que algumas pessoas [não a maioria, felizmente] não compreende nem acredita que, de facto, se trabalhe. Cada vez há mais trabalhadores assim. Que trabalham mas não vão para o trabalho. Até porque, na grande maioria das vezes, os tais que ainda não compreendem nem acreditam, acham que o importante é ir para o trabalho... o trabalhar é outra conversa.
2 comentários:
Elogio a coragem e determinação.
P.
Infelizmente, ainda é essa a minha realidade. Não interessa se se produz de forma activa ou não: importa é que se esteja de cú alapado à cadeira das 9h às 18h. Nem que seja a ler revistas, a fazer sudokus ou ao telefone a planear jantares e outras coisas, como fazem determinadas pessoas (às vezes acredito que são elas que têm razão e que sou eu a parva...).
Felicidades para esse projecto :)
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