terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

up in the air

Ontem vi um filme que gostei muito Up in the Air. Para além de ser sempre muito agradável ver o senhor Clooney (aquele senhor é um verdadeiro petit gâteau com gelado Häagen-Dazs), a razão pela qual gostei do filme nem tem tanto a ver com isso.


A mensagem do filme é muito interessante. É mesmo. Deixa-nos a pensar no peso que tem a nossa vida e em tudo o que faz parte dela.

Os amores, os amigos (pelo menos aqueles que não são assim tão do coração), os empregos, as casas, os carros, as roupas, as viagens, as experiências, as sensações… tudo isto vem e vai embora. Nada é desde e para sempre. Tudo tem um timing na nossa vida e ainda bem que assim é. Crescemos e tudo isso vai-nos moldando e tornando pessoas melhores. Disso não tenho dúvidas.

Às vezes, não é assim tão importante relacionarmo-nos com muitas pessoas, o fundamental é criarmos raízes e agarrarmo-nos aquelas que realmente valem a pena.


O filme deixou-me triste porque acredito que há muita gente que vive dessa forma e continua a achar que o melhor é viver sem compromissos e sem moradas. Ninguém é uma ilha. São as relações humanas que nos vincam a personalidade e nos afirmam perante nós próprios. Acredito mesmo nisto. Piamente.

1 comentário:

Pedro disse...

Começo pela parte de acreditar piamente. Se me é permitido piar, então diria que ninguém consegue ficar indiferente à mensagem do filme. E como nos filmes o melhor são as histórias, esta é daquelas que conservamos na nossa memória e que nos faz reflectir.

Sr. Clooney e Sra Farmiga, façam favor de aparecer sempre nos nossos ecrans.