segunda-feira, 30 de abril de 2018

sexta-feira, 27 de abril de 2018

resmas de gajas


Vai que de repente meio mundo está prenhe. Tenho a sensação que há mais grávidas no que nunca. É impressão minha ou como também estou, tenho mais tendência a topá-las à distância. Tipo hormonolepatia? Ou haverá algum subsídio e/ou incentivo especial que me tenha escapado? Vocês avisem-me... 

quinta-feira, 26 de abril de 2018

ser livre na gravidez


(post escrito com demasiadas asneiras... mas a grávida pode)

Nestes oito meses de gravidez tenho tido alguma sorte. Nada de enjoos, as dores de costas parece que estão a acalmar, nada de patas de elefante, os calores só agora estão a começar e até as borbulhas andam afastadas de mim. Não me sinto uma lontra anafada, ando dentro do normal e não tenho uma pança descomunal. Consigo atar os meus atacadores sozinha e consigo trabalhar, com calma, mas consigo [às vezes o homem dá-me na tola]. O meu cérebro ainda não se queimou totalmente apesar de andar mais esquecido [os lembretes e as listas de to dos têm sido uma constante]. Tenho noites que não durmo especialmente bem, acordo sempre que tenho que mudar de posição [ora para o lado esquerdo, ora direito... não há grande criatividade] e pelo menos uma vez para ir ao wc. Sono, esse tenho algum especialmente a partir das dez da noite. Mas houve uma coisa que a semana passada me levou ao desespero... gases! Esses filhos de uma grande puta. Sabem lá o que eu passei durante 5 dias à conta dos cabrões dos gases... chorava de dores e do desespero de não saber o que fazer para que passassem. Fui às urgências e, depois de visto que estava tudo bem e que eram mesmo gases, deram-me uma xaropinho. Foda-se... um xaropinho?!!! Esquece, nada fez. Desespero absoluto. E pior, sempre que chorava e soluçava a dor piorava. Uma merda. Uma puta de uma dor que mais parecia um ataque cardíaco iminente. Ao que parece o cólon de uma grávida sobe aqui para perto da mama esquerda [wtf! tenho este corpo todo baralhado!]. Lá consegui chegar à fala com o obstetra e quase com uma faca ao pescoço do homem, ameacei-o de morte se não me desse remédio para os filhos da puta dos gases. Ele entrou com tudo, Nolotil e Aero-om. Pumbas! Lá foi o pai da criança à farmácia de serviço comprar as drogas. Tomei tudo a que tinha direito e a dor foi sossegando. Hoje sou uma mulher nova e por isso, juro aqui a pé juntos, que não haverá gás intestinal [e outros] que sobreviva no meu corpo mais do que o necessário à sua formação. A partir de agora é largar tudo. quesalixeoambientequemerodeia! Viva a liberdade! Viva!     

quinta-feira, 12 de abril de 2018

haja energia


Isto de ter tempo tem muito que se lhe diga. Quando criei o blogue - e'ventar - corria o ano de 2007. Nessa altura tinha tempo de sobra. Foi o ano em que acabei o curso e comecei  a trabalhar por conta de outrem. Passaram 11 anos e tanta coisa já aconteceu. Uma delas foi há 3 anos e tal ter criado o meu próprio negócio. E, acreditem, quando isso acontece... o tempo vai-se todo. Por uma boa razão, claro. De nada me queixo. Sou infinitamente feliz desde que resolvi mudar o rumo. Durante 6 meses no ano acumulo funções e trabalho para o Estado, dando aulas numa faculdade. Algo que curto mesmo muito e sei que gostava de o fazer até ser velhinha. Mas o tempo vai-se. Vai-se em dois tempos. Quando dou conta já são seis ou sete da tarde de quinta-feira e ainda há bocado eram só onze e meia de segunda. Não tarda chega-me a miúda e, sei bem que se trabalhasse por contra de outrem, usava os 6 meses inteirinhos a que todos temos direito quando somos pais... mas esquece. Impossível afastar-me 6 dias, quanto mais 6 meses. Se vou trabalhar como sempre trabalhei, trabalho e trabalharei? Não. Pelo menos enquanto fisicamente me for difícil tenho que abrandar... mas já com o ritmo de sempre no horizonte. Não sou stressada e não ando sempre a mil à hora mas desligar-me e usufruir da maternidade a 100% é algo que, para quem tem negócios próprios, gosta do que faz e adora a sua individualidade, é humanamente impossível. E ainda bem. Eu sou dessas.