A vida é feita de reviravoltas. De tempos a tempos, precisamos que a vida dê uma grande volta. Precisamos de pôr o sangue a circular em sentido contrário, o oxigénio a entrar pelos poros e a cabeça a pensar de sul para norte.
Quanto mais são os anos que vão passando por mim, mais vou ficando adepta do imprevisível. Claro que com peso e medida, até porque não seria eu se não tentasse ter a minha vida minimamente organizada. O que é completamente diferente de estar perfeitamente planeada. Só que agora o vento sopra-me na cara e eu fecho os olhos para lhe sentir a frescura.
É exactamente essa brisa que me começa a dizer que está na hora de mudar. Não sei se de casa, se de cidade, se de país, se de emprego, se de estado civil, se de agregado familiar, se de carro, se de guarda-roupa, se de penteado, se de… qualquer coisa. Não sei muito bem e esta incerteza também sabe bem. Sabe bem porque não é angustiante. É apenas o sentido de querer mudar qualquer coisa. É bom seguir ao sabor da maré. Só não é bom ser precipitado. E isso também já aprendi a não ser.
Tenho a certeza apenas de uma coisa… seja lá o rumo que a vida leve, há pessoas que fazem parte da minha bolha e estão terminantemente proibidas de sair daqui. Ouviram?
3 comentários:
E acho que se calhar, é a vontade de acrescentar um membro ao agregado familiar... Será? Atenção que não falo por mim, eu ainda não tenho esse "desejo", cada coisa a seu tempo...
Uiiii... não sei não! Mas apetecia-me muitas coisas.
Uiiii... não sei não! Mas apetecia-me muitas coisas.
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