quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

sim... até sermos velhinhos


Quando tudo entre nós começou e, por mil e uma razões, sabíamos que não seria fácil, nem tão-pouco de um dia para o outro. Quando percebemos que o queríamos era estar um com o outro, olhámo-nos daquela nossa maneira, entrelaçámos as mãos com força, enchemos o peito de ar [e amor] e seguimos em frente. Um passo de cada vez, com calma e sempre com esta amizade imensa que temos um pelo outro. A saber cuidar. Temos momentos felizes e infelizes. Choramos mas também nos rimos a duplicar, a triplicar, a multiplicar. Contigo tenho [re]aprendido quase tudo o que sei. Parece estranho sentir isto porque estás na minha vida há tão pouco tempo, mas a verdade é que nos meus valores, nos meus pensamentos, nas minhas qualidades e nos meus defeitos, tu já estás como que entranhado em cada um deles. És parte de mim, no sentido mais profundo do significado destas palavras. É por isso que sim, é contigo que quero ficar até sermos velhinhos.     

2 comentários:

bluesboy disse...

Gostei muito! O amor é lindo, principalmente quando um dos elementos do casal está com uma crise de ciática (true story)

Cão de Loiça disse...

Tao bonito este texto! Sejam felizes