quarta-feira, 22 de agosto de 2007

ser-se ou parecer-se?

Todos os dias, em todos os lugares e a todos os momentos, cruzam-se connosco pessoas que nos parecem ser alguma coisa.

Às vezes até acertamos, outras vezes nem por isso. Isto é bom e menos bom!

Se, por um lado, há aqueles que parecem constantemente, quase que mumificados em máscaras que teimam em não cair. Por outro, há os que são sempre o que os outros julgam deles, sem tirar nem pôr.

Qual deles o pior/melhor?! Pois é, cada um com a sua opinião. Opinar é bom e faz bem ao cérebro.

É difícil colocar as duas premissas numa balança de merceeiro, mas é interessante pensar nas duas faces da moeda.

Se muitas vezes é desconfortável lidar com as ditas múmias, por nunca se saber o que dali vem. Então, é igualmente desinteressante dirigirmo-nos a uma cabeça que já conhecemos todas as trocas e baldrocas, truques e soluções.

Moral da história:

Que tal ser-se e parecer-se na medida certa?

É claro que não me refiro à honestidade, à lealdade, e a todas essas palavras bonitas acabadas em 'dade', mas sim à nossa postura perante o dia-a-dia.

Ser-se demasiado evidente ou deveras misterioso, tira-nos a piadinha toda.

É o equilíbrio sustentado que nos deixa no ponto!

2 comentários:

ricardo disse...

E porque não sermos nós mesmos e deixarmos as aparências de parte?!

Cláudia L. disse...

Porque isso não é mais do que um cliché que todos julgamos defender e seguir à risca.
Às vezes precisamos de vestir várias camisolas para percebermos de perto este Mundo que nos rodeia.