quarta-feira, 9 de junho de 2010

a omissão


Hoje no comboio falavam quatro senhoras em omissão no amor. Ora aqui está um bom tema para ser debatido às 8h30 com o comboio à pinha. Gera logo uma série de olhares, uns mais reprovadores que outros.

É verdade que a ideia do nosso mais-que-tudo nos omitir o que quer que seja, é por si só, uma má sensação. Nunca sabemos a fundo a razão dessa omissão e quando assim é a cabeça anda por sítios altamente obscuros. Mas a verdade é que há uma série de coisas que se soubéssemos, de forma isolada e completamente descontextualizada, seria certamente interpretado de forma distorcida.

Acho mesmo que omitir é completamente diferente de mentir e, fico fula quando me dizem que no fundo no fundo até são a mesma coisa. Não são.

É perfeitamente normal que o outro não saiba tudo acerca de nós e da nossa vida. Não fazia sentido se assim fosse. Somos seres individuais e há coisas que são só nossas e só a nós dizem respeito.

Enfim, no meio disto tudo, o importante é perceber exactamente se o que se omite é ou não peça fundamental do jogo, mas aqui já entramos na lealdade e isso já é outro campeonato.

1 comentário:

Pedro disse...

Concordo em absoluto. Nem sempre 1+1 é igual a 2. É importante preservarmos a nossa individualidade e aquilo que realmente só nos diz respeito a nós próprios.

P.