Se há coisa que me lembro bem da minha infância é que passava a vida na rua a brincar. Era ao berlinde, ao elástico, às escondidas, à apanhada, à mosca, enfim… um sem-fim de coisas que me faziam sair da escola a correr, largar a mochila onde calhasse, pegar num pão e sair para a rua ainda a mastigá-lo. 
Adorava o ritual de brincar na rua depois da escola. Brincava até ao entardecer e, quando chegava a casa, vinha toda badalhoca, com as mãos super encardidas e os joelhos a merecer umas belas pinceladas de Betadine. Aquilo era ser criança.
Agora não. Os miúdos não saem de casa para nada.
E não me venham com a história de que é perigoso, porque no meu tempo também era. Os pais não têm é tempo para estar em casa e supervisionar os filhos de forma subtil. 
É bem mais simples enfiá-los no quarto agarrados ao computador ou à playstation. Assim pelo menos estão seguros. 
Seguros?!!! Pois pois…
![[re]e'ventar](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2rFoXtRo7IpHbc24HQ_K1D_LBNqyPStv_lAHXpyxMyIwXwWDSC7KRjNtQdg5LDgPsgo0XyTTH0WWETaQxVPYbgAdQKAOp2lr-5JBy-Uh1KfFrFgqyeOcQblrak8G33uNDMwyirvCsUvs-/s1600-r/reeventar_header.jpg) 

 
1 comentário:
O que era o jogo da mosca? Não me lembro de alguma vez ter jogado. Pelo sim pelo não fui pôr Dum Dum debaixo dos braços.
P.
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